tag:blogger.com,1999:blog-83668711459571942102024-03-05T01:23:08.567-08:00núcleo vazantesErikaCunhaEduardoAlbergariaDanielaSoutoKarinaYamamotoPaulaCarraraRosana BaptistellaUnknownnoreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-8366871145957194210.post-51550061623589148822007-09-06T07:20:00.001-07:002007-09-06T07:21:25.895-07:00FestivalOlá <a href="mailto:queri@s">queri@s</a>!<br />Neste feriado de 07 de setembro estaremos em Minas Gerais, num Festival com o "IMÓVEL". Núcleo Vazantes vai comer muito pão de queijo neste feriadão!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8366871145957194210.post-32424701761333291332007-07-27T14:14:00.000-07:002007-07-27T14:18:24.939-07:00IsabelitaO espetáculo é resultado da parceria da diretora Erika Cunha (Núcleo Vazantes) com a atriz Brisa Vieira (Espaço Cultural Semente), “Qué tomá um chá mate com bastante azúrca e bolacha crem crac com margarina?”<br />Com essa frase Isabelita inicia o espetáculo, convidando o espectador a adentrar o interior dessa casa e dessa personagem e dançar com ela, e as outras personagens que aparecem nos seus depoimentos, suas memórias.<br />O mote da peça é a espera. Isabelita está à espera de uma visita que nunca chega.<br />O espetáculo é um elogio à espera em todos os momentos da vida: esperamos um amor, um filho, um elogio, um adeus, um aconchego e finalmente a morte.Ficha Técnica:<br /><br />Atuação: Brisa Vieira<br />Direção: Erika Cunha<br />Concepção: Brisa Vieira e Erika Cunha<br />Orientação: Renato Ferracini<br />Iluminação: Eduardo Albergaria<br />Figurino: Sandra Pestana<br />Produção Executiva: Cynthia MargarethUnknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8366871145957194210.post-26369403653711222382007-06-08T10:55:00.000-07:002007-06-08T10:56:17.262-07:00Crítica Imóvel<strong>Imóvel em movimento?<br /></strong>Aguinaldo de Souza 1<br /><br /> O espetáculo Imóvel, produzido pelo NúcleoVazantes 2, parte de várias fontes culturais para apresentar, na cena, uma síntese pessoal que o grupo – e cada artista do processo – faz do universo pesquisado. Neste sentido, cada seqüência se transforma numa representação condensada e rica em simbologias. A ocupação do espaço cênico, apesar de utilizar-se do palco tradicional (nossa caixa preta), realiza-se de modo singular, as oposições entre frente/fundo sugerem perspectivas interessantes, sugerindo, muitas vezes, um passeio por lugares outros, contribuindo para o aparecimento de um certo clima místico. Este “clima místico” vai aos poucos constituindo nuances de uma religiosidade e de uma crença no humano, que as atrizes constroem na densidade de seus corpos, num trabalho de concentração da energia que está presente em toda a obra, quer na economia de um gesto, quer na explosão de um salto ou queda.O roteiro é entrecortado por momentos de naturalidade e de estilização, trazendo referências textuais, processos de mímese e também jogos nitidamente improvisacionais. Característica esta que mantém, mesmo dentro de uma estrutura convencional, o espaço para a recriação do espetáculo, para um salto sobre a própria sombra.Chamar de Imóvel a este espetáculo parece algo paradoxal, pois o fluxo de movimento é a tônica do mesmo. A presença cênica dilatada das atrizes, a direção atenta e a precisão dos recursos cênicos são os pontos principais deste trabalho, que marca um bom resultado de um processo de pesquisa que pode e deve ser estimulado. Uma prova de que precisão e cuidado com a partitura não engessam o processo criativo, mas dão segurança para que o artista possa mover-se.<br />IMÓVEL<br />Ficha Técnica Direção: Eduardo AlbergariaAssistente de Direção: Daniela SoutoAssistência Corporal: Rosana BaptistellaTreinamento de Cavalo-Marinho: Daniela Souto Com: Erika Cunha Karina Yamamoto Natacha Dias Paula CarraraAutoria: Núcleo VazantesFigurinos e cenografia: Núcleo Vazantes Fotos: Patricia AraujoIluminação: Eduardo AlbergariaArte do cartaz: Eduardo Albergaria e Chris Piana<br /><br />1 Doutorado pela UNESP/SP, Professor do Departamento de Música e Teatro da UEL/Londrina - PR, Coordenador do Grupo de Pesquisa “Indícios do corpo pós-moderno”.<br />2 Grupo formado em 2001, a partir de trabalho de alunos do curso de artes cênicas da ECA-USP, envolvendo seus trabalhos de conclusão de curso e pesquisas de iniciação científica, passando ao trabalho profissional. O grupo tem formação e trabalhos com base em processos de Antonio Januzelli e do grupo LUME.Projeto Exiliushttp://www.blogger.com/profile/14355296495096595314noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8366871145957194210.post-82763699676472737362007-06-08T08:06:00.000-07:002007-06-08T08:08:46.564-07:00ne me quitte pas<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr8Co_nhyphenhyphenu314FRIdK_uVlWudA4IVWpLqCMqqfiNrwHAYI0PZJgmXAuBoYHaNZqorwxAePhtso_6Hz4Le96KIrAfJZYda6KM14mKzRukD8Zn3yD-ptY8cgOCDco5DKro_9Fhrv2e9Bpus/s1600-h/passarinho+baixa.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5073710617782313666" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr8Co_nhyphenhyphenu314FRIdK_uVlWudA4IVWpLqCMqqfiNrwHAYI0PZJgmXAuBoYHaNZqorwxAePhtso_6Hz4Le96KIrAfJZYda6KM14mKzRukD8Zn3yD-ptY8cgOCDco5DKro_9Fhrv2e9Bpus/s200/passarinho+baixa.JPG" border="0" /></a>Palavras sobre a encenação:<br />Manifesto por um Teatro Frágil”<br />O teatro está cansado de vontades. O teatro está cansado de atores preocupados com o próprio brilho e com a própria genialidade. O teatro está cansado de deixar que o espectador adormeça nas poltronas encantado com a magnificiência de um ator ou um diretor.<br />É preciso ser fraco. É preciso ser humano. O teatro, se ainda tem alguma função, é de mostrar ao espectador o quanto se é fraco, é purgar em si a fragilidade do público. Não se pode querer. Não se pode premeditar. O teatro frágil é construído a partir do olhar do espectador e do seu pedido por socorro. O ator é apenas o instrumento de contato, o sacerdote, o meio pelo qual o indivíduo se reconhece.<br />O teatro precisa recuperar o seu carater sagrado - tanta gente já disse isso, mas ele continua a precisar – retirar o espectador de seu tempo e espaço e transportá-lo a um universo primordial, a sensações e instintos esquecidos dentro de si.<br />Não se trata de impor, se trata de abrir a porta com cuidado e deixar que o espectador decida a hora em que quer entrar. O ator expôe a sua solidão, convida o público a compartilhar dela, deixa que ele perceba a sua dor. Não há espaço para representação. Não há espaço para máscara. O ator que se esconde atrás de outro é antes de tudo um covarde.<br />O teatro só pode recuperar sua força quando deixar de ser uma arte egocêntrica. (Mauricio Veloso, São Paulo, 18 de agosto de 2005)</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8366871145957194210.post-64264256246674320142007-06-08T07:59:00.000-07:002007-06-08T08:06:01.889-07:00imóvel<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSzNi3QKQH9UMnqphPa9dwCaVDuGLvUB3zwiFLMnkNMg6HRMVJ9Isce3Lt9mMHqy4UuSTxR3kPo45dpBHtWMXC1A66YapZPVNKMPkzpQigkohC75KksNp5IpHQSijpUSMqslqUbqbvBEo/s1600-h/imóvel+fim+erika+mão.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5073709921997611698" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSzNi3QKQH9UMnqphPa9dwCaVDuGLvUB3zwiFLMnkNMg6HRMVJ9Isce3Lt9mMHqy4UuSTxR3kPo45dpBHtWMXC1A66YapZPVNKMPkzpQigkohC75KksNp5IpHQSijpUSMqslqUbqbvBEo/s200/im%C3%B3vel+fim+erika+m%C3%A3o.jpg" border="0" /></a> “IMÓVEL” é um espetáculo contemporâneo, em que as linguagens do teatro e da dança se intercalam e se contaminam. Busca inspiração no universo popular, muitas vezes perpassando o religioso, em especial o católico.<br />Apresenta uma estrutura dramatúrgica não linear, e não tem como principal preocupação retratar locais pesquisados nem personagens encontrados, mas seus conflitos internos.<br />A luz é também o cenário, definindo o espaço particular e o “corredor comum” e, quando necessário, “criando” novos mundos, pequenas fugas de um cotidiano fatigante. Um tímido narrador que ajuda a contar a história, propondo ao espectador um caminho para encontrar a saída dessa casa que abriga e oprime.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8366871145957194210.post-21130947471227902112007-06-08T07:54:00.000-07:002007-06-08T07:58:29.840-07:00Vazantes<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSaI3I2Y7lh7UQ27rCfkdt0mpZlUj4t2id55bBAjQYctz0vs0qwi1VQh0jqZihxlP2DMLHMUKhAKeeBRsdI0DaA72YEi8ZdKsBrIWhQ7P1ZhwW48VXIMpxMk_oUdNxsXZPsG9zlD6r95c/s1600-h/vazantes11.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5073707950607622818" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSaI3I2Y7lh7UQ27rCfkdt0mpZlUj4t2id55bBAjQYctz0vs0qwi1VQh0jqZihxlP2DMLHMUKhAKeeBRsdI0DaA72YEi8ZdKsBrIWhQ7P1ZhwW48VXIMpxMk_oUdNxsXZPsG9zlD6r95c/s200/vazantes11.bmp" border="0" /></a> “Vazantes...” é um espetáculo que possui uma estética contemporânea, unindo elementos do universo cultural popular e trabalho técnico baseado em dança brasileira, tendo os integrantes do grupo encontrado nos mestres populares a “inteireza” que necessitavam como artistas.<br />Apresenta uma estrutura dramatúrgica não linear, porém há uma seqüência de acontecimentos onde imagens e movimentos tecem uma história para cada um dos espectadores.<br />“Vazantes...” é construído subjetivamente, conduzindo o público pela via sensorial, trabalhando com diferentes nuances - movimentos sutis e amplos intercalam-se - possibilitando aos personagens desdobrarem-se em muitos ou em muitas facetas dos mesmos, ora interagindo um com o outro, ora sozinhos e ora com o público. O espetáculo não retrata as comunidades pesquisadas, tampouco pessoas específicas, ele expõe situações que possibilitam ao espectador reconhecer-se.<br />Em cena, os personagens “festam”, dançam e contam suas histórias, refletindo sobre os antagonismos da vida humana. Obscuridades como a solidão e a morte incompreendida contrastam com a leveza da festa, a esperança e a alegria de viver, expressas em corpos que dançam o sagrado, o lúdico e o carnal, despertando a identificação de quem o assiste.Unknownnoreply@blogger.com0